Está previsto para ocorrer na próxima segunda-feira (12), na cidade de São José de Piranhas, o júri de Francisco Dunga, acusado de assassinar a tiros a frentista Raíssa Raiara, de 30 anos, em um posto de combustíveis na cidade de Bonito de Santa Fé, no dia 2 de março deste ano.
O crime ocorreu enquanto a vítima trabalhava no posto. Segundo as investigações, Francisco Dunga, ex-companheiro de Raíssa, teria chegado ao local de moto e, de forma repentina, atirado contra ela, fugindo logo em seguida. O ato foi descrito por testemunhas como extremamente frio e premeditado.
A mãe de Raíssa, Maria Halva, expressou sua dor e revolta, clamando por justiça. “Espero que ele seja condenado à pena máxima e que pague por tudo o que fez. Ele cometeu um crime bárbaro contra uma mulher que estava apenas trabalhando para sustentar seus filhos”, disse ela.
Maria também revelou que Raíssa havia voltado para Bonito de Santa Fé recentemente e evitava falar sobre as agressões que sofria, provavelmente para poupar a mãe, que tem problemas de saúde. “Ela não queria mais voltar para João Pessoa e decidiu ficar comigo e com as crianças aqui”, contou.
Desde a morte da filha, Maria enfrenta dificuldades para dormir e cuidar dos três netos que agora estão sob sua responsabilidade. “As crianças choram de noite, pedem pela mãe e eu faço o que posso para confortá-las, mas a dor é enorme”, desabafou.
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