
No coração da Paraíba, nos primeiros meses de 2024, histórias de amor, esperança e sonhos foram brutalmente interrompidas. Seis mulheres, com idades entre 24 e 49 anos, tiveram suas vidas ceifadas em atos de violência de gênero, deixando um rastro de dor e luto em suas comunidades.
Atrás dos números frios fornecidos pela Secretaria de Estado da Segurança e Defesa Social, estão os rostos, os sorrisos e as memórias dessas mulheres. Elas não são apenas estatísticas, mas pessoas reais, com sonhos, famílias e uma vida pela frente.
Essas mulheres foram vítimas de uma violência íntima e cruel, perpetrada por aqueles que deveriam amá-las e protegê-las. Maridos, namorados, ex-companheiros – pessoas que um dia prometeram amor e lealdade foram responsáveis por seus assassinatos, deixando um vazio irreparável em suas famílias e comunidades.
A dispersão geográfica desses casos, das cidades de Itaporanga a João Pessoa, de Marizópolis a Bonito de Santa Fé, destaca a universalidade desse problema que assola toda a Paraíba. Não há fronteiras para a violência de gênero, e cada vida perdida representa uma tragédia que atinge toda a sociedade.
Além das seis vítimas de feminicídio, outras dez mulheres perderam suas vidas em crimes que, embora não tenham sido classificados como feminicídio, ainda refletem a brutalidade da violência contra as mulheres.
Enquanto enfrentamos essa realidade sombria, é fundamental que nos unamos em solidariedade às vítimas e suas famílias, exigindo justiça e medidas eficazes para proteger todas as mulheres da Paraíba. É hora de transformar nossa indignação em ação, para que nenhuma outra vida seja perdida para a epidemia de feminicídio que assola nosso estado.
FONTE: JRT News.