O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, na noite desta terça-feira (17), que os recrutas das Forças Armadas sejam treinados para combater queimadas no Brasil. O mandatário disse que já fez esse pedido pessoalmente ao comandante do Exército, Tomás Paiva, e ao ministro da Justiça José Múcio.
“A sujestão que eu dei pra eles é que, daqui para frente, todos os 70 mil recrutas que são convocados para as forças armadas todo ano e que a gente não tem guerra e, portanto, não precisa preparar ninguém para guerra porque a gente não vai querer guerra”, disse Lula durante reunião com os demais poderes para discutir ações conjuntas contra as queimadas que tem tomado conta do país.
Para Lula, é preciso “colocar a meninada” para enfrentar a questão climática aprendendo a ser brigadista para lidar com fogo, enchentes e outras situações.
Além disso, o presidente também propôs que os municípios implantem brigadas de incêndios locais. Esse tema, Lula disse que vai levar para discussão na próxima marcha dos prefeitos.
“Vamos entregar para ele uma pauta de reivindicação que toda prefeitura precisa ter brigadas e gente especializada da Defesa Civil porque não é um problema do Governo Federal. Quando dar uma dor de barriga em Roraima ou no Acre é um problema que lá tem que ter estrutura para cuidar disso e não precisar ficar se socorrendo no Governo Federal.
A reunião contou com participação do presidente e integrantes do Governo, do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP), do presidente STF, Luís Roberto Barroso, do presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), o paraibano Herman Benjamin, e do vice-presidente do Tribunal de Contas da União, o também paraibano Vital do Rêgo Filho.
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