
Decisão do Ministério Público Eleitoral reforça que não houve irregularidades cometidas pelas candidatas apoiadas por José Aldemir.
Em parecer final divulgado nesta semana, o Ministério Público Eleitoral da 68ª Zona rejeitou o pedido de cassação dos diplomas das candidatas Maria do Socorro Delfino Pereira e Christiane Gambarra de Araújo Dantas, acusadas em ação eleitoral de suposto abuso de poder político durante o pleito de 2024. A decisão representa um importante reconhecimento da legalidade e transparência da campanha realizada por ambas.
Segundo o próprio Ministério Público, não foi demonstrada qualquer vinculação entre a entrega de cestas básicas pela Prefeitura de Cajazeiras e qualquer tipo de favorecimento às candidatas. As testemunhas ouvidas não relataram casos concretos de troca de benefícios por votos, tampouco houve comprovação de que Maria do Socorro ou Christiane tenham se beneficiado diretamente da ação social investigada.
Além disso, o parecer ressalta que as promovidas não integraram a pasta da Secretaria de Ação Social, não tiveram qualquer influência na elaboração da Lei Orçamentária Anual do município e não exerceram ingerência sobre os programas de assistência social da Prefeitura.
A acusação, ajuizada pelo Diretório Municipal do PSB, afirmava que a distribuição de cestas básicas em 2024 teria ocorrido com finalidade eleitoral. Contudo, o Ministério Público concluiu que a política pública estava amparada por lei municipal desde 2011 e que a ampliação dos investimentos na assistência comunitária, mesmo em ano eleitoral, não pode ser automaticamente interpretada como conduta ilícita sem provas robustas.
Ex-prefeito tem gestão reconhecida por sua responsabilidade social e compromisso com os mais carentes.
Mesmo diante da tentativa de criminalizar uma ação social legítima, o parecer final não retira os méritos de uma gestão marcada pelo compromisso com os mais carentes. O ex-prefeito José Aldemir Meireles de Almeida, citado no processo apenas por sua responsabilidade como chefe do Executivo, teve sua gestão reconhecida por priorizar programas de assistência a famílias em situação de vulnerabilidade.
A ampliação dos recursos destinados à assistência social em 2024 foi sustentada com base em dados orçamentários e legais, e reflete o esforço contínuo de uma administração voltada para o bem-estar da população, especialmente em um cenário de crise econômica nacional que afetou milhares de famílias.
Embora o Ministério Público tenha apontado que, tecnicamente, houve conduta vedada por parte do gestor ao não comprovar um cronograma formal ou situação de calamidade, a própria promotora do caso reconheceu que não houve intenção eleitoral direta ou qualquer envolvimento das candidatas na gestão dos programas sociais.
Vitória da verdade e da democracia
A decisão do Ministério Público Eleitoral reforça a importância de campanhas baseadas na integridade, respeito às leis e no compromisso com a população. Maria do Socorro e Christiane Dantas saem fortalecidas de um processo que tentou manchar suas imagens, mas que acabou servindo para comprovar sua honestidade e dedicação à vida pública.
Enquanto isso, o legado de José Aldemir segue firme na memória da população de Cajazeiras, como símbolo de uma administração que não mediu esforços para atender aos mais necessitados com dignidade, legalidade e empatia.
O Espião do Sertão segue acompanhando os desdobramentos e reafirma seu compromisso com a verdade e com a justiça social.
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